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Acessibilidade e inclusão

Setor do CCS assessora a Decania no acompanhamento de ações voltadas para pessoas com deficiência e transtornos

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Cacin é órgão de assessoramento da Decania do CCS para acessibilidade e inclusão | Foto: Artur Moês (CCS/UFRJ)

por:Assessoria de Comunicação do CCS
publicado em: 05/09/2024ultima edição: 06/09/2024

A Coordenação de Acessibilidade e Inclusão (Cacin) é um dos setores que têm ganhado destaque nas ações da Decania do Centro de Ciências da Saúde (CCS). Criada como órgão de assessoramento, a Cacin é responsável pelo acompanhamento, orientação e organização de ações que assegurem a inclusão de estudantes com deficiência ou transtornos no Centro.

A missão principal da Coordenação é atuar para reduzir as barreiras que impedem o acesso igualitário aos espaços e recursos da UFRJ. Segundo Florence de Faria Brasil Vianna, coordenadora da Cacin, o setor também auxilia as unidades a desenvolverem uma melhor relação de ensino e aprendizado com todos os estudantes, especialmente aqueles que enfrentam barreiras sóciopedagógicas que interferem no acesso e permanência na graduação e pós-graduação.

O trabalho é desenvolvido em parceria com a Coordenação de Integração Acadêmica do CCS e em contato direto com a Diretoria de Acessibilidade, setor vinculado à Superintendência-Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Acessibilidade (Sgaada). A colaboração busca o acolhimento dos estudantes e o cumprimento dos requisitos legais referentes à inclusão.

Entre os principais projetos do setor está o Programa de Formação Continuada e Orientação Colaborativa em Acessibilidade e Inclusão (Foccai), que surgiu em resposta a uma demanda crescente tanto na Universidade quanto fora dela. Brasil afirma que uma das principais barreiras que a equipe enfrenta é a falta de formação de servidores e outros profissionais no atendimento e acolhimento de estudantes com deficiência e/ou transtornos.

“Os professores, por exemplo, relatam que não têm formação. Na época em que me formei, não se falava de inclusão durante a graduação. Mas isso mudou com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) nos anos 1990. É essencial investirmos em educação continuada,” explica.

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Florence Brasil é coordenadora da Cacin | Foto: Artur Moês (CCS/UFRJ)

O Foccai, que já ofereceu turmas de formação continuada para profissionais em municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense, promoverá, em setembro, a primeira turma do CCS. As inscrições foram um sucesso, e as 70 vagas foram rapidamente preenchidas. A previsão é que mais turmas sejam abertas no futuro.

A Cacin conta com um órgão suplementar, o Atendimento Multidisciplinar Especializado (AME), que oferece uma série de possibilidades de apoio para estudantes com deficiência ou transtornos, além de desenvolver acolhimento fonoaudiológico para estudantes com dislexia. Entre as opções estão Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Enfermagem, terapias integrativas, e atendimentos em saúde mental. A assistência é prestada por uma equipe formada por servidores e estudantes do CCS.

Bella Guedes, estudante de Terapia Ocupacional e uma das extensionistas do programa de extensão Foccai, explica que as barreiras mais encontradas pelos estudantes são as comunicacionais e atitudinais.

“As demandas que mais chegam para a gente são relativas à falta de informação, à recusa de adaptação de avaliação e à formação dos servidores e estudantes que atuam com alunos com deficiência e/ou transtornos.”

Brasil explica que a Coordenação atua de maneira consultiva e orientativa para que as unidades possam implementar as ferramentas necessárias para a acessibilidade e inclusão desses cidadãos que têm o direito à Educação, conforme preconizado pela Lei Brasileira de Inclusão (LBI). O setor também é responsável pela Comissão de Acessibilidade, uma instância de assessoramento composta por servidores com deficiência do CCS que participam de atividades de ensino, pesquisa e extensão em temas relacionados à inclusão.

“Buscamos um acolhimento do estudante e da família para que possamos ter um ambiente melhor para todos. A Universidade precisa ser cada vez mais como a sociedade é: diversa,” conclui Brasil.

Conheça mais sobre a Coordenação de Acessibilidade e Inclusão no site do CCS.